Mesmo já tendo alcançado a compreensão correta da realidade, se, por alguma razão, você duvidar da presença divina em todas as experiências e fenômenos, você será capturado pela serpente da negatividade e arrastado para a Nulidade (casa 13 – Antariksha). Terá que revisitar algumas casas do segundo e do terceiro chakra para poder realinhar-se com o Dharma (casa 22) e retomar o intelecto positivo (casa 60). Antes disso, ele ainda tem a chance de dar saltos de consciência através da Compaixão (casa 17) ou da Caridade (casa 20).
Buddhi tem seus dois lados: quando guiado pelo Dharma, o senso de propósito maior é uma grande ferramenta para a liberação. Entretanto, quando contaminado pela dúvida e pela falta de sentido, se torna um vórtice descendente que suga a energia psíquica de volta para o plano da fantasia (segundo chakra).
Ao fazer escolhas baseado(a) no intelecto negativo, você perderá as oportunidades que a vida oferece de alcançar a liberação e, ao negar o que a vida oferece, você nega a divindade que se manifesta através dela. Enquanto você não aceitar o que negou, segue paralisado na falta de propósito da Nulidade, sem chance de liberação.
Quando o intelecto armazena mais as impressões negativas e pessimistas de tudo e de todos, ele destrói a evolução conquistada e faz o jogador (a) retornar a casa 13 Futilidade, pois foi registrado em seu íntimo um desânimo ou inquietação que não são suportáveis no Plano da Conexão.
O seu treino vai ser aprender a não pensar no pior. Isso é um vício vindo da adolescência, o medo de não dar certo ou a crença limitadora do “eu não consigo”.
Não conseguiu se conectar com seu Eu Superior e o pequeno “eu” te chama para a casa dos lamentos para corrigir sua maneira de pensar diante dos acontecimentos.
A Vida é muito curta para não abraçar apertado.
Quando o Caminhante Lilah enfraquece e desacredita da Lei Cósmica Divina, o Dharma, renega todo o resto e cai pela cabeça da serpente para a Casa 13 (Nulidade – ANTARIKSHA).
Aqui a atenção nos outros consome suas energias criativas, destrói sua motivação e anula sua intuição, reduzindo suas habilidades de produzir harmoniosamente no mundo.
O Caminhante perde confiança, perde esperança e cria falsas identidades, egocêntricas e insensíveis.
Suas chances de adoecer ou se tornar inesperadamente violento são grandes, e para suportar a adversidade alheia ele se torna defensivo e crítico.
Mas, com a sabedoria que adquiriu no percurso pelas casas do Maha Lila, essa intuição que nos salva tantas vezes, o caminhante percebe que talvez haja tempo de acordar a si próprio e escapar desse pesadelo.
Dessa maneira, ele toma coragem e assume a atitude de encarar o perigo, em vez de fugir carregando a carga que o assola.
61. Durbuddhi: negatividade
Enquanto o intelecto ficar voltado para o ego, não posso evitar os julgamentos negativos.
Negando assim essa manifestação peculiar do único, me fecho a essa possibilidade.
Duvido que o Divino também esteja aí.
No final deste caminho, nada nem ninguém é bom.
Minhas energias se consomem tentando negar o Real e assim caio no estado de nulidade(13) (anatarīkṣa).