Existe uma diferença entre o serviço desinteressado e a caridade. A caridade é uma prática consciente, que pode ser realizada em situações específicas e o serviço desinteressado é um jeito de ser, é quando todas as nossas ações se tornam uma oferenda ao divino.
Esta casa nos fala sobre a qualidade da entrega. É quando nos rendemos ao fluxo da vida e nos tornamos canais do amor. Quando você para nesta casa, está sendo chamado (a) a sair de si mesmo (a) para colocar o amor em movimento, à serviço de algo maior. Parmarth, também é um meio de realizar seu propósito de vida. Se você nasceu para amar, então, nasceu para servir. Quem ama, serve. Quem serve, ama.
A espada de Parmarth leva você diretamente para a casa 41 – Jana-loka, o Plano Humano, onde poderá colocar seu amor em movimento através da energia do quinto chakra.
Existe um momento na vida que surge uma vontade de realizar o melhor possível, que paramos de desejar ser servido e passamos a servir nosso semelhante sem esperar compensações ou demonstração de carinho.
Fazer o Bem não importando a quem.
Não esperar por reconhecimento ou gratidão.
Somente ajudar a evolução da vida ao seu redor.
Caridade é dar o que nos sobra, altruísmo é dividir uma única fatia de pão.
Aqui se desenvolve o espírito de servir ao semelhante como forma de evolução, suba para casa 41 Missão de Vida e viva de acordo ao seu propósito, sendo autor (a) da sua existência.
“O que se faz com amor, pode dar trabalho, mas não é trabalho.”
Parm significa Supremo, relativo ao divino. Arth é o sentido ou motivação pela qual uma ação é feita. Parmarth é algo como agir com motivação suprema.
Quando o caminhante entende seu papel no drama e sabe que o seu Eu particular é apenas um veículo para a realização da Vida, tudo que ele já fez deixa de ter importância.
Ele apenas faz sua tarefa e cumpre o papel do seu personagem. Ele nem mesmo sabe qual será o resultado de suas ações.
Faz suas tarefas sem pensar em direitos ou recompensas.
Tudo é exatamente como deveria ser. Cada momento em que algo se inicia é o momento certo. Tudo acaba quando tem que acabar.
O indivíduo cessa de existir como uma entidade separada e se torna parte de um todo maior. Se torna um altruísta.
E todos seus atos são Parmarth, uma inclinação de natureza instintiva que o incita à preocupação com o outro e que, não obstante sua atuação espontânea, se aprimorada pela educação positiva, evitando assim a ação antagônica dos instintos naturais do Egoísmo.
E o trabalho altruísta encerra e coroa a passagem pela Terceira Estação do Karma. Aqui o caminhante vinga, cresce, e uma flecha o eleva a Casa 41 (Plano Humano – JANA-LOKA), na Quinta Estação.
27. Paramārtha: espírito de serviço
Somente quando deixo de viver para mim mesmo posso entender meu papel no jogo: agora sei que meu ser individual é o veículo através do qual se manifesta o Ilimitado.
Agora posso fazer meu papel no jogo sem pensar em direitos, ganâncias ou recompensas: apenas fluindo em minhas virtudes.