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Maha Lilah Casa 2 - Maya - Ilusão - Esquecimento

Nickson Gabriel

Maya, a Ilusão, é uma lei deste plano. Sem ela, não haveria jogo.

A ilusão manifesta-se prioritariamente como esquecimento e separação, o que normalmente, se traduz em sofrimento. Ao tomar a forma de um corpo humano para viver a experiência da individualidade, a alma esquece de sua origem, de sua essência amorosa e, a partir de então, acredita ser separada do todo e carente de amor.
Toda criança deseja ser amada e não somente amada, mas amada com exclusividade porém, essa necessidade nunca será suprida já que não existe amor exclusivo.

A natureza do amor é a inclusão. Quando experenciamos o amor, quer seja por uma pessoa, por uma criança, por um animal, a nossa capacidade de amar naturalmente se expande. Portanto, não existe amor exclusivo e, inevitavelmente, a criança terá suas expectativas frustradas.

Mesmo as crianças mais adoradas e mimadas têm, em algum momento, a sensação de que não foram suficientemente amadas. Isso faz parte do jogo da vida.

Beto Mancini

Inicialmente, simboliza a criação do intelecto humano, a construção da personalidade que irá atuar no caminho, como sendo a forma ilusória que representará a realidade.

O elemento AR simboliza o intelecto humano que armazenará as impressões que o jogo lhe causar. O ego nasce nesta casa e sempre terá uma visão limitada em relação a algo ou alguém. O ego nos fará buscar a sobrevivência e gerará os desejos em ter o mundo material, comandará os sentidos físicos do jogador e suas vontades de realizações pelo caminho.

Nosso cérebro formará nosso ego de acordo com o que foi nutrido em seus registros de memória desde a concepção. O cérebro o tempo todo estará recebendo informações dos cinco sentidos, raciocinando e armazenado suas conclusões na memória e esta, quando cheia, manda para o subconsciente fatos e impressões que a vida nos trouxe e que influenciarão nossa maneira de agir.

Aqui nasce o Medo no ser humano. O medo sempre está num assunto futuro, é nosso maior inimigo.

Vindo da casa 63 Orgulho/Vaidade, indica recomeço no plano básico em busca de se desvencilhar dos conceitos dos pais ou da repetição do comportamento deles, baseado em suas filosofias, costumes, crenças, idiossincrasias de temperamentos que se propagaram com o medo. A timidez é indício de Orgulho e Vaidade.

Taokopelli

Nada é como lhe parece.

Maya, em sânscrito, literalmente significa “aquilo que mede ou dá forma”. É o meio de que dispomos para observar o mundo real, representando em nossas mentes as coisas que observamos: criando as ilusões. Em outras palavras, Maya é como o mundo real parece para cada um de nós.

Mas o que se cria na memória nunca é perfeitamente fiel ao ocorrido de fato. A miríade de imagens que vemos nos faz parecer que existem coisas independentes umas das outras. Porém, nada existe em separado no Universo.

Seu corpo, por exemplo, não sobrevive sem o ar que lhe rodeia, sem o sol que lhe aquece e até sem as bactérias que vivem em simbiose em seu corpo. Você e sua compreensão de si nem existiram sem tudo isso junto. Enfim, não há você sem o resto ao seu redor.

Confundir nossas imagens mentais com o mundo real leva da Ilusão à Delusão (Casa 6), criando o Véu de Maya que ofusca a percepção da unidade cósmica. São como nuvens que impedem de ver o sol por trás delas. As nuvens existem, mas quando se dissipam, se pode ver que o sol sempre esteve lá.

Maya é fruto do desconhecimento da marcada diferença entre as aparências e o real. Daí surgem as ideias sobre o que sou eu e o que é o outro, o que é meu e o que é dele — de onde afloram os sentimentos egocêntricos expressos nas Casas seguintes dessa Estação. Por isso, a maior serpente do tabuleiro, da Casa 63 (Escuridão: TAMAS), traz de volta o Caminhante Lilah para cá.

“A solução é simples, mas não é fácil”: consiste “apenas” em perceber a Ilusão das nossas imagens mentais e não embarcar em Delusão, como explicado na Casa 6.

Harish Johari

2. Māyā: ilusão

Jogando, perco a percepção da unidade na fascinação do próprio jogo: estou separado e sou diferente.

Dois é a dualidade, e a dualidade acontece quando o um repete a si próprio.

Um é realidade.

Dois é ilusão.

Estou no mundo dos nomes, das formas e os fenômenos, no cenário onde irei inventar minha ação… mas intuo que há uma saída: perceber a ilusão das dualidades.

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