Karma significa ação, mas aqui estamos falando da ação possível de ser realizada, independentemente dos nãos internos. Muitos compreendem o karma como algo negativo, uma consequência de uma escolha equivocada do passado. Ele pode ser lido dessa maneira, mas o karma é muito mais do que isso. É a lei que rege o jogo em equilíbrio com o Dharma.
Uma maneira de compreender essa casa é como um local de parada, onde você pode ficar por um tempo aprendendo uma lição específica. Karma pode ser lido como uma dívida de aprendizado, mas também como uma dádiva, pois através dele você pode aprender o que precisa para sua evolução.
Na tradição hindu, existe o Karma Yoga, que é o caminho da autorrealização através da ação ou do serviço desinteressado. Essa é, portanto, a casa da ação correta, o que significa alinhar o Karma (ação) com o Dharma (missão).
Dharma é o caminho correto, aquele que leva à liberação.
É importante compreender que uma ação não necessariamente envolve movimento. Existe ação na inação e inação na ação. Nossos pensamentos e sentimentos são ações e também geram reações.
Em resumo, a parada nesta casa indica que algo que precisa ser feito não está sendo feito ou que existe um desalinhamento entre o que você está fazendo no mundo e seu propósito de vida.
Reflexões:
O que você precisa fazer agora?
O pode ser feito no momento?
Você é responsável por tudo que te acontece, você comanda sua história, ninguém está fora da lei de ação e reação, não adianta culpar ninguém.
Assim que uma pessoa completa seus 19 anos, começa a se sentir adulto e nesta casa a lei da ação e reação se torna possível de se entender.
Basta saber que, em tudo que nos acontece existe uma responsabilidade nossa para aquilo ter acontecido.
Somos o que pensamos, sentimos e fazemos.
Você colhe o que você planta. Disso não se escapa.
Na Primeira Estação o Caminhante Lilah procurava acumular bens materiais e na Segunda Estação envolvia-se nos prazeres e sexo, aqui, na Terceira Estação, começa a procura por empoderamento do ego.
Tendo superado os momentos em que esteve submisso aos desejos no Plano da Fantasia, é agora que o caminhante começa a perceber a Força do seu próprio trabalho e as influências sociais e políticas que seu comportamento induz. O jogador confronta-se com a Lei do Karma do hinduísmo, com a Lei da Ação e Reação da Física e com a Lei Bíblica da Semeadura. São leis inexoráveis e inevitáveis — delas não se escapa — e também são de efeito imediato, pois não dependem de nenhum outro fato ou decisão para se realizarem, mesmo quando as consequências só venham a ser sentidas mais tarde.
Resumindo, ao passar por aqui o Caminhante Lilah compreende que possui a Força para agir, o que lhe dá a responsabilidade cármica sobre si mesmo e sobre todo o resto.
O trabalho exige esforço e dedicação, mas nada além da Força que já se dispõe.
No fim: “apesar de tudo, é muito leve”
Karma: palavra do sânscrito que literalmente significa “ato deliberado”. A Lei do Karma diz que tudo que damos causa, de bem ou mal, a nós retornará como efeito.
19. Karma: ação
Enquanto vivo esta existência corpórea não posso deixar de agir.
As ações criam seus próprios resultados.
Além destas ações naturais, meu ego deseja estender sua influência em círculos crescentes. No entanto, sendo o mundo exterior um espelho de mim mesmo, ao agir descubro as influências familiares, sociais e políticas que criaram minha própria identidade egoística.
Então, vejo que a ação é ao mesmo tempo a corrente e a libertação.