Daya é onde está a maior espada do Jogo, a espada da Compaixão. Ela leva você diretamente para o último chakra, a casa 69 – Brahma-loka, o Plano do Absoluto. Daya também é a casa do perdão, que é irmão da compaixão.
Muitas vezes, o jogo alerta para a necessidade de desenvolver autocompaixão, porque, se não temos compaixão com a gente mesmo, não temos com o outro. Para isso, é importante ter coragem de expor sua fragilidade, tanto para o outro quanto para si mesmo.
A compaixão é uma energia amorosa que se move na direção da fragilidade do outro. E estar junto com o outro na sua dor, no seu desafio. É um mergulho de profunda aceitação e empatia. A compaixão, assim como o perdão, produz milagres. É um poder que nos eleva a um nível maior de amorosidade, o amor incondicional.
Daya também nos fala sobre a necessidade de renunciar ao perfeccionismo, lembrando que sempre temos escolha. O livre arbítrio é uma dádiva da compaixão divina.
A própria criação é uma expressão da compaixão do Criador. Nós somos seres divinos. Você é um ser divino.
É o aspecto mais positivo da imaginação.
É quando damos uma segunda chance a algo ou alguém ou a si mesmo.
O jogador sente a compaixão e consegue entender os acontecimentos, consegue enxergar o outro, não guarda rancor, perdoa. “Deixa para lá, já passou” é a frase costumeira de quem sabe perdoar.
Suba para casa 69 Sincronicidade e a partir daí só vale andar nas 3 ultimas casas, 70, 71, 72, vai e volta no bailado da Santíssima Trindade dos Atributos que rege a ação, Consciência, Movimento e Transformação, só voltará ao jogo quando compreender que tudo tem seu começo, meio e fim neste mundo dual.
Nasce o dia, vivemos o dia e morremos naquele dia para renascermos novamente na manhã seguinte. Nascimento, vida e morte fazem parte da natureza humana. Quando conseguir parar na casa 72 Transformação, volte para casa 51 Ecologia e continue seu caminho à casa 68 Consciência Plena.
“Palavras de amizade e conforto têm eco infindável.”
Benevolente é aquele que quer o bem dos outros, tem boas intenções, é sincero, compreensivo e tolerante. O Caminhante Lilah entrega sua mente e seu coração para tornar-se piedoso e misericordioso, amando as pessoas e sofrendo com elas, colocando-se no lugar dos outros para entender suas angústias, dando suporte aos seus sofrimentos.
Nesse movimento sutil de discernimento, ele se comunica intimamente com outros, e assume a responsabilidade de, talvez, ter sido ele a causa de algum sofrimento alheio, já que são todos humanos.
Compreende que apenas vibrações positivas o impulsionam a um não julgamento, e permanece em silêncio, com compaixão, espera e graça.
Às vezes é preciso não fazer nada, só ficar junto.
Isso lhe traz crescimento, e uma força resultante o transporta, através de uma flecha, da Segunda para a Oitava Estação, ao Plano do Absoluto – Casa 69 (Criador e Criação: BRAHMA-LOKA), onde irá visitar as Divindades, refinando suas emoções, seu caráter e sua ética. Nem tudo está perdido! Sempre haverá uma luz, apesar dos tempos difíceis, nesse vai-vem de si mesmo!
No entanto, uma atitude de piedade não apaga os karmas e, pelas regras do jogo, a partir da Casa 69, o jogador terá que rolar o dado até ser picado pela serpente Tamoguna, da Casa 72, que o engole e o manda novamente à Casa 51 – Mãe Terra para cumprir sua missão.
Boa sorte!
17. Daya: compaixão
Entrego-me à compaixão com tal potência que meus olhos ficam úmidos, meu coração bate forte e meu ego é varrido com tal força que, por um momento, sou uno com o outro… e isso é ser uno com Brahman. Essa essência da compaixão desapega minha consciência da identidade que escolhi.
A vibração da energia assim liberada me eleva ao plano do Absoluto (brahma loka).